Quando era adolescente e não conseguia escrever no meu diário o que estava acontecendo, ficava tentando encontrar algum momento para fazer. Sempre explicava o motivo da ausência… e imagina se não vou fazer isso agora.
Ainda tenho muitas histórias pra contar e vou fazer isso ainda, mas precisava dizer que voltei. Uma viagem cansativa e puxada. Saimos antes das cinco da tarde do hotel – com receio da distância – e só chegamos ao Rio, por volta das 8 da noite do dia seguinte. Conexão entre Rio e São Paulo não ajudou nada e ainda atrasou. Chegamos em São Paulo por volta do meio-dia e só saímos de Guarulhos às 7 e meia da noite.
Sem falar, em terem colocado a gente no voo entre Toronto e São Paulo no último banco do avião, com muito balanço (quem me conhece sabe como adoro isso) e sem uma visão. Era, literalmente um buraco. Deu agonia, confesso. O resultado disso e de um vento nas costas por 10 horas foi uma enxaqueca e gripe. Mas… que vale que foi na volta. Nada como dois dias de recuperação para estar inteira. Por isso é que sumi na segunda e quase toda a terça.
Viajar é ótimo, mas voltar é muito bom. Seria melhor se a empregada não tivesse sumido por dois dias. É mole? Pode rir, já sei que estão fazendo isso. Mas a viagem foi linda, tudo perfeito, fantástico, romântico, aventureiro, consumista e tudo mais. Que vale que tem Fim de Jogo essa semana para matar as saudades de tudo. E, nessa quarta, volto à redação com muitas muitas histórias pra contar, se bem que já fui contando quase tudo por aqui. Foi ótimo o blog e terei muito mais dicas de Montreal para acrescentar. Acho que depois posso mudar o título para Lua de Mel em Montreal…


