Por mais que a gente planeje, combine e organize ficava difícil. Então, o jeito é colocar o computador na mala, olhar a agenda de jogos do Fim de Jogo e partir para uns dias de folga. No domingo, senti que se não parasse, a coisa poderia complicar. O hotel já estava marcado e pago, ou seja, não dava para voltar atrás.
Não só o corpo não estava obedecendo como a cabeça estava difícil para raciocinar. Hotel escolhido e a cidade também. Algo que não precisasse tanto de programação, nem tensão de voo. Como eu diria na cobertura do Fim de Jogo: partiu para Campos de Jordão.
Aprendi com o Celso uma coisa muito importante, a viagem de carro faz parte da viagem. Ir sem pressa, parar no caminho, descobrir a estrada ou… reportagem na estrada. Pois é, o dia que escolhemos para viajar foi o mesmo que os caminhoneiros escolheram para o grande protesto na Dutra, que praticamente parou boa parte da estrada. Oras, matéria à vista. A direção ficou comigo e Celso com a máquina na mão e computador ligado transmitindo as fotos. Quem sabe a gasolina já estaria paga hehe, não é?
Nesse trecho, um pouco antes de Resende dava para ver o tamanho da encrenca, na Dutra.
O melhor do fim da viagem foi chegar em Campos do Jordão e esbarrar com um hotel lindo, charmoso, com aquele edredon enorme, chuveiro quentinho e ótimo. Prêmio pela viagem que, na verdade, acabou virando parte da história desses dias de folga. O hotel? Telhado de Ouro.




