O corpo humano é uma máquina incrível e que decide o que é melhor para você. Nós é que nem sempre queremos nos convencer disso.
Hoje está sendo assim. Tudo bem que fiz uma boa arrumação na casa, mas será que o cansaço é tão justificado?
Sim é, mas não por hoje. Foi a semana.
Essa semana teve um elemento a mais: Flamengo.
Atuando no jornalismo esportivo por opção, não me envolver é muito difícil, mas sei que é fundamental, só que todo o controle também dá exaustão. Imaginem como foi essa final de Campeonato Brasileiro no meio da pandemia e no nível de tensão que foi?
Quatro jogos simultâneos e sendo importante acompanhar tudo, com a ajuda da Patrícia escrevendo, Celso fotografando e André e Daniel me passando o que acontecia no do Flamengo.
Estava no Maracanã acompanhando Fluminense e Fortaleza e tentando não prestar atenção demais nos outros jogos. Trabalhar assim é uma forma de tentar não infartar hehe.
Mas o jogo do Fluminense acabou antes de Flamengo X São Paulo e Inter X Corinthians. O Maracanã foi desligando as luzes e, não sei o porquê, mas achava que o Inter estava vencendo e, com isso, não ia dar. Mas de repente começou um foguetório enorme do lado de fora e aí me dei conta que o Flamengo era campeão.
Sai do estádio pela rampa monumental sem ninguém, óbvio, mas ainda mais vazio porque eram poucos jornalistas que foram nessa cobertura.
Desci a rampa, vendo e ouvindo os fogos ao longe. Ninguém pra comemorar comigo e não seria correto fazer nada ali, já que não era jogo do Flamengo.
Uma sensação de alívio mas de exaustão. Como disse um colega – “Não tenho mais idade pra isso não” hehehe.
Resultado? Preciso recuperar minhas energias.