A estranha sensação: #vacinada

Tenho visto muitas fotos e registros em redes sociais sobre o momento da vacinação contra a Covid-19. A minha data estava chegando e, confesso, que era uma sensação estranha. Sem euforia, sem expectativas e, talvez, com muitas dúvidas.

O dia chegou, hoje – 22 de abril (Dia da Descoberta do Brasil) – e pela manhã não tinha nenhuma das emoções que vi as pessoas descreverem. Comemorando, pulando, vibrando. Não senti nada disso. Estava meio descrente na verdade e ansiosa sem entender o motivo.

A opção foi ir até a UERJ por ser praticamente o quintal de casa. Deixei passar a hora inicial, marcada para abertura às 9h e cheguei – junto com Celso por volta de 9h15. Tudo calmo. Pessoas educadas nos atendendo, explicando tudo em detalhes, mostrando frasco, seringa e nome da empresa – nesse caso a AstraZeneca. Filmei para registrar sim e a frase importante da equipe: aquelas pessoas que trairam a confiança do público não nos representa. A gente entende.

Assim que tomei a vacina, uma nova sensação, vontade de chorar e nem me perguntem o porquê. Quem sabe minha terapeuta vai ajudar a entender.

Não vai foto nem vídeo para as redes sociais, mas fica registrado aqui para o futuro, para algum dia, para meus netos.

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