Essa semana passei por dois momentos bem distintos em matéria de emoção para optar por expor ou não.
Em um deles a emoção deveria dar lugar a uma colocação mais fria, calculada e estratégica. Esperei 48h antes de agir. Mas em outro, se demorasse talvez não pudesse passar a essência do que senti ontem. É hora de escrever.
Sábado e domingo foram dias difíceis na cobertura do esporte pra mim. Primeiro com a derrota do Flamengo na final da Libertadores. Já no domingo quando achei que seria só registrar festa, acompanhando a entrega da Taça para o Botafogo foi só problema.
Senti meu corpo e mente cansados. Só que terça era hora de encarar outra cobertura no Maracanã com o jogo do Flamengo e Ceará.
Como seria a reação da torcida? O que teria que contar desse dia? Como os torcedores iriam ver as postagens no Twitter?
O que vi e o que acompanhei precisava contar ainda no calor da emoção. Foi absolutamente incrível. Depois de uma derrota dura, o que vi ontem no Maracanã foi de uma energia que só vendo o vídeo que fiz pra entender.
O carinho dos torcedores e a força que demonstraram nas arquibancadas são pra ficar na memória de todos que amam futebol. Foi de ensinar o que é aprender com derrotas. Fiquei impressionada com a decisão dos torcedores de não terem aceitado a opinião das organizadas. Eles só queriam mostrar que estavam do lado do time.
Pelo que vi, mesmo de longe em campo, foram jogadores impressionados e agradecidos. Algo pra nunca mais esquecer. Nem nós nem eles.
Começo a semana na terça e não na segunda. O que eles fizeram me ensinou demais, me acalentou, me energizou. Talvez muita gente tenha sentido a mesma coisa e nem se deu conta. Parabéns Nação.